19 junho 2010

Mocinho x Vilão?



Quem não tem um Orkut nos dias de hoje? E especificamente aqui no Brasil! Hoje sabemos que essa ferramenta de entretenimento se tornou uma febre para muitas pessoas. E quando perguntamos as pessoas o porquê delas terem um Orkut, sempre ouvimos as mesmas respostas: - “A para conhecer novas pessoas; ficar acessível a parentes que ocasionalmente acabamos encontrando” e a mais comum de todas: - “Ficar bisbilhotando a vida do povo”, ou seja, ser meros voyer da vida alheia.

Fotos, comunidades, pessoas incomum, todas essas características, fazem com que as pessoas formem essa grande rede de ligações umas com as outras.

Mas se a finalidade seria apenas para fazer novas amizades, pra que expor tanto a sua vida particular? Que necessidade são essas, que movem os integrantes desse grupo a se mostrarem de tal forma?

Se tratando do Brasil, país onde teve maior sucesso no mundo, essa ferramenta tem gerado uma crescente preocupação por autoridades políticas e estudiosos em internet, acreditando eles que o Orkut tem contribuído para o aumento das estáticas de crimes.

Casos e mais casos estão sendo noticiados na TV, jornais e revistas. Inclusive aqui na Paraíba, esta semana passada, uma quadrilha foi desarticulada pelo serviço de inteligência da PM, que obtiveram informações suficientes através da própria da quadrilha Comunidade no Orkut.

Sabendo disso as pessoas parecem estar pouco se importando em expor suas vidas através dessa vitrine mundial, e cada vez mais colocam informações pessoais sem a mínima preocupação de quem irá obter essas informações. Será que conhecem os perigos que elas correm ao colocar essas informações a disposição de qualquer um?

O problema não está em ter um Orkut e sim como se dá a utilização desse recurso pelo usuário receptor deste produto.

Vejam o que o Professor de Informática da USP Marco André Vizzortti fala sobre o Orkut.

A dor da crítica



Todos os dias estamos sujeitos a receber críticas tanto daqueles que nem nos conhecem quanto daqueles que fazem parte da nossa vida. Não é fácil ouvi-las, já que muitas não são tão “construtivas” como parecem e por isso são capazes de até destruir sonhos. 
 
Nem sempre estamos preparados para lidar com essas duras palavras. Elas nos machucam e nos causam dor. Então o que fazer? Ficar magoado? Se isolar em um quarto? Parar com tudo para não ser mais julgado? Certa vez ouvi uma ilustração que me ajudou a enxergar tudo isso de forma diferente e hoje quero compartilhá-la com vocês.
 
Dezenas de sapinhos participavam de uma competição. O desafio era uma corrida e o vencedor seria aquele que chegasse mais rápido ao topo de uma rampa. Mas o trajeto não era fácil. Além dos obstáculos havia alguém que gritava insistentemente: “Não vai conseguir!”
 
Cada vez que a palavra de desânimo era lançada em direção aos competidores, um sapinho caía da rampa. “Não vai conseguir”, e mais um sapinho desistia. “Não vai conseguir” e outro sapinho parava. “Não vai conseguir” e caia mais um... e mais um...e mais um...
 
Mas algo chamava a atenção de todos que assistiam a corrida. Um único sapinho continuava forte e determinado. Ele seguia incansavelmente rumo ao topo. Não demorou muito até cruzar a linha de chegada. Então, o público o cercou. Todos tinham uma mesma pergunta:  Sapinho, como você conseguiu? Sapinho? Sapinho?
Sapinhooooo?  Depois de alguns minutos perguntando sem parar, todos perceberam que o sapinho era surdo.
 
Moral de tudo, na corrida pelos nossos sonhos, temos que nos fazer de surdos para aqueles que dizem que não vamos conseguir. Mesmo diante das críticas, continue.


Colaboração: Carol Guedes

Por: Juliano Matos